CNPq: como funciona o financiamento de pesquisas no Brasil?

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Você provavelmente já ouviu alguém comentar sobre financiamentos e bolsas de estudos para pesquisas científicas no ensino superior brasileiro, tanto para graduação quanto para pós-graduação. No nosso país, um dos órgãos responsáveis por esses projetos é o CNPq, ou Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Neste artigo, explicaremos o que é o CNPq, suas principais atividades e algumas das dificuldades enfrentadas pelo órgão para cumprir seu papel no desenvolvimento científico do país.

Veja também: O que é ciência: tudo o que você precisa saber!

O que é o CNPq?

Placa do CNPq. Imagem: MCTIC/Visual Hunt.

O CNPq foi criado em 1951, e chamava-se, à época, Conselho Nacional de Pesquisas. Em 1974, por conta de algumas mudanças no seu regime jurídico, instituiu-se outro órgão em seu lugar, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. No entanto,  suas funções e sigla permaneceram as mesmas desde a sua criação. Seu objetivo é fomentar a pesquisa e o desenvolvimento científico no país.

Em termos mais precisos, o CNPq é uma fundação pública, possuindo personalidade jurídica de direito privado, mas voltado à realização de funções públicas. Embora ele tenha autonomia para gerir suas atividades, a maioria dos seus recursos têm origem nos cofres da União. Por isso, em última instância, o CNPq está atrelado ao Poder Público.

Ao contrário do que muitos imaginam, o CNPq não responde ao Ministério da Educação (MEC), e sim ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MTIC), comandado pela engenheira elétrica Luciana Santos a partir de 2023.

Apesar do financiamento público, a atuação do órgão também se estende ao âmbito privado. Muitos alunos e professores de redes privadas recebem auxílio para desenvolver seus trabalhos de pesquisa.

O que faz o CNPq?

O CNPq é responsável por viabilizar e integrar o avanço da pesquisa acadêmica no Brasil. Ele hospeda plataformas importantes de networking acadêmico, como a plataforma do Currículo Lattes, e disponibiliza bolsas para pesquisa de graduação na modalidade PIBIC (Programa de Institucional de Bolsas de Iniciação Científica), mestrado, doutorado, pós-doutorado, pesquisador visitante e estágio-sênior.  

Mas o órgão não está presente apenas no ensino superior. Suas iniciativas incluem premiações com bolsas de estudo aos jovens do ensino fundamental e médio que se classificam em competições acadêmicas, como as olimpíadas de matemática, física e química.

Além de financiar pesquisas específicas, como é de conhecimento de muitos, o CNPq institui iniciativas como o programa Ciências Sem Fronteiras, que ofereceu mais de cem mil bolsas de estudos em intercâmbios de graduação e pós-graduação. O programa, no entanto, foi encerrado em 2014 por falta de orçamento.

Como em todos os assuntos que envolvem a destinação de recursos públicos, a seleção de pesquisas e projetos é influenciada por questões políticas que, muitas vezes, entram em conflito com dados e critérios técnicos. Além disso, como os recursos são limitados, o órgão precisa julgar o que beneficiará o maior número de pessoas. Essas avaliações são muito sensíveis e geram polêmicas que devem ser debatidas com profundidade e sobriedade.

Dificuldades envolvendo o Conselho

Apesar de serem pertinentes muitas das críticas feitas à falta de disponibilização de verba para o ensino superior e para a pesquisa no Brasil, é verdade que a área enfrenta muitos dilemas. O MEC informou que, no programa Ciência sem Fronteiras, o custo anual por aluno era de cerca de R$100.000,00, enquanto o que se gastava com a merenda escolar no nível de educação básica girava em torno de R$94,00. 

O mesmo valor gasto com as 100.000 bolsas do Ciência sem Fronteiras, em 2015, investido em merenda escolar, atendeu mais de 39 milhões de alunos da educação básica, muitos dos quais dependem da merenda e da sua qualidade nutritiva para se alimentar e ter saúde.

Uma das principais críticas feitas ao programa é a de que não há garantia do retorno do investimento desses recursos públicos à sociedade brasileira. De fato, mesmo alguns defensores e ex-participantes do programa reconhecem que não houve avaliação apropriada do retorno trazido ao Brasil. O CNPq não realizou esse tipo de acompanhamento, possivelmente por falta de orçamento.

No entanto, é muito importante ressaltar a importância da pesquisa científica e as contribuições de brasileiros para a ciência mundial, conquistadas graças a órgãos como o CNPq. Isso inclui importantes pesquisas publicadas sobre o impacto de alguns genes na formação de tumor cerebral, luta contra o tabagismo, conservação de espécies de aves, entre inúmeros outros. 

Os pesquisadores das universidades públicas e privadas são responsáveis pelo desenvolvimento de curas e vacinas essenciais para a população, muito importantes em cenários como a pandemia do Covid-19. Neste caso específico, por exemplo, o Ministério da Ciência e Tecnologia disponibilizou R$10 milhões extras ao Conselho para investimento em pesquisas voltadas ao mapeamento e sequenciamento genético do vírus. 

Para exercerem estas atividades, muitos pesquisadores também encontram problemas. Para alguns, as bolsas cedidas pelo órgão representam sua renda mensal. Como o CNPq não cria vínculo empregatício nem funciona em regime de contratação pública (concurso), estes pesquisadores estão sujeitos às mudanças nas políticas públicas de governos eleitos.

Qual a diferença entre o CNPq e a Capes?

A principal diferença entre as duas entidades é o órgão público responsável por cada um deles. O CNPq está vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. A CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), por outro lado, responde ao Ministério da Educação. Isso influencia diretamente nas decisões e prioridades dadas à pesquisa no país, assim como nos recursos destinados a cada órgão.

Leia também: O que é CAPES e para que serve a pós-graduação?

Um dos propósitos principais da Capes é formar e capacitar professores, tanto no ensino básico quanto no superior. Já o CNPq, como foi mencionado, concentra-se no fomento da pesquisa científica no Brasil. Assim, por exemplo, ambas as instituições possuem bolsas de pós-graduação, mas apenas o CNPq disponibiliza bolsas para os programas de iniciação científica (PIBIC).

As funções e objetivos de cada ministério também são diferentes, o que significa, naturalmente, que eles possuem estruturas de organização e orçamentos distintos. A Lei Orçamentária Anual de 2020, por exemplo, destinou R$102,2 bilhões ao Ministério da Educação e apenas R$11,7 bilhões ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação. Já em 2023, o orçamento previsto para o MCTI é de R$16,21 bilhões, em contraste a R$186,17 bilhões para o Ministério da Educação.

Nesse sentido, pela diferença de administração e objetivos de cada entidade, o orçamento previsto para a CAPEs em 2020 foi maior que o dobro do orçamento do CNPq. Já nos primeiros 7 meses de 2023, o orçamento executado da CAPEs é mais que o triplo daquele do CNQPq: R$2,09 bilhões contra R$620 milhões.

No início de 2019, especulou-se uma possível fusão entre os dois órgãos. Contudo, pela complexidade do caso e pela natureza política das decisões, o projeto não avançou. 

Perspectivas para o CNPq

Apesar da relevância do seu papel, a verba disponibilizada para pesquisa foi reduzida de maneira drástica no Brasil de 2015 a 2020. O então presidente da Academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich (2016-2022), afirmou que a verba do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que recolhe tributos de empresas dos setores de petróleo e gás, recursos hídricos e energia elétrica para desenvolvimento de pesquisas de interesse dos setores, vem caindo significativamente desde 2015. 

Segundo Davidovich, esses recursos foram contingenciados e desviados de suas funções originais para pagar dívidas públicas, deixando de financiar o  desenvolvimento de pesquisas científicas, reduzindo o orçamento para bolsas. A redução prevista para 2020 no orçamento do CNPq foi de 6% (e 40% para a Capes),o que foi justificado pela falta de comprovação de resultados que demonstrariam a necessidade de se priorizar as duas instituições. 

No entanto, em situações especialmente sensíveis e urgentes é que fica clara a importância crucial da pesquisa e da valorização da ciência no país, como  foi o caso da pandemia do Covid-91, e tantas outras crises anteriores no sistema de saúde, como ocorreu com o SARs, ebola, dengue, chicungunha e zika vírus.

Veja também nosso vídeo sobre a vacina contra a Covid-19!

A queda inédita na produção científica brasileira

Pela primeira vez na série histórica, desde 1996, a produção científica brasileira diminuiu em relação ao ano anterior. Essa é a constatação de uma análise realizada pela Elsevier, uma das maiores editoras de publicações científicas no mundo, em parceria com a Agência Bori. A produção foi medida considerando o número de artigos publicados em 2022, sendo que, para fins de medição, uma publicação foi considerada brasileira quando seu autor estivesse vinculado a uma instituição brasileira.

A primeira queda da história não foi o único dado preocupante. Também chama atenção o grau dessa diminuição: em 2022, foram 7,4% publicações a menos que em 2021. Essa é a maior redução entre todos os países medidos, colocando o Brasil em último lugar, ao lado da Ucrânia, que está em guerra contra a Rússia desde 2022. No total, são 51 países acompanhados, selecionados por terem publicado ao menos 10 mil artigos em 2021.

Além de uma menor quantidade, espera-se também uma qualidade inferior das publicações. A qualidade pode ser medida, entre outras métricas, pelo número de vezes que um artigo é citado em outras publicações, indicando sua relevância para o campo. Esse dado ainda não foi divulgado, o provável é que a qualidade também tenha caído.

Conclusões

Estabelecer prioridades e métodos de avaliação da qualidade da pesquisa científica e produção acadêmica de um país não é tarefa simples. É seguro afirmar que o investimento na pesquisa brasileira pode e deve aumentar. No entanto, analisar o mérito de projetos de pesquisa é uma tarefa delicada, ainda mais quando se trata de pesquisas sendo desenvolvidas com recursos públicos. 

O contexto em que o CNPq está inserido torna as decisões mais políticas e menos técnicas, e isto deve ser evitado. É necessário que a população esteja consciente disso e faça o máximo possível para analisar a questão com a devida profundidade e imparcialidade. O risco para o avanço na produção intelectual do país, caso as discussões sejam apenas rasas e políticas, é enorme. Isso pode ensejar tanto a aprovação de projetos sem critério quanto a falta de recursos para projetos essenciais ao país. 

O que você acha disso tudo? Você já recebeu ou conhece alguém que já recebeu bolsas do CNPq ou do CAPES? Qual é a sua opinião sobre essas entidades e o papel delas no Brasil? Conte-nos nos comentários abaixo!

Referências:

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63 comentários em “CNPq: como funciona o financiamento de pesquisas no Brasil?”

  1. Solange Aparecida Modesto

    É triste, é preocupante e é um absurdo o Brasil ser exemplo em patrocinar tão pouco pesquisas científicas e também outras áreas tão importantes e necessárias, como o esporte por exemplo. É tão raro se ouvii falar que se quer ser cientista no Brasil, porque não temos tradição. E o unico esporte que ainda é o desejo sonho infantil é o de jogador de futebol. Embora não haja incentivo e investimento nessa formação. Ser atleta, pesquisador, cientista e professor no BRASIL, é uma escolha onde só o coração fala.

    1. Pedro Henrique M.A.Silva

      O financiamento de pesquisas no Brasil é precário. O incentivo às pesquisas em nosso pais apenas incentiva os mais abastados a procurar condições de ampliação de conhecimento fora do pais. onde muitas vezes encontram maior disponibilidade para seu desenvolvimento cultural.

      1. MARCIA PINTO DOS SANTOS

        essa realidade alimenta um processo chamado fuga de cerebros, no qual pesquisadores talentosos e bem formados migram para lugares onde encontram condições mais adequadas para seu desenvolvimento profissional e intelectual. Alem disso afetar o progresso cientifico brasileiro, acaba atrapalhando a competividade global do pais e a capacidade de inovar em areas cruciais, como saude, tecnologia e sustentabilidade.

    2. valdirene torres flores da silva

      ainda assim,e inspirador ver que,mesmo diante dessas dificuldades, ha individuos que persistem,movidos pelo desejo de transformar a realidade e fazer a diferença em suas áreas de atuação. o caminho é desafiador, mas a dedicação e a paixão que impulsionam essas escolhas são exemplos poderosos de resiliência e compromisso.

    3. Thâmara L Sousa

      Os brasileiros apresentam atitudes e interesse quando o assunto é ciência e tecnologia e manifestam ter grande interesse por estes temas.No entanto,o acesso á informação cientifica e tecnológica,especialmente nas camadas da sociais de menor escolaridade renda no Brasil,ainda é bastante limitado.

    4. É triste ver que muitos jovens têm um sonho restrito ao futebol, enquanto outras carreiras igualmente valiosas, como a ciência e a educação não recebem atenção merecida. Além disso, iniciativas que valorizam e reconheçam o trabalho de cientistas, professores e atletas podem ajudar a mudar essa percepção e inspirar novas gerações a seguir esses caminhos!

    5. MARCIA PINTO DOS SANTOS

      essas duas instituições tem papel crucial para o desenvolvimento do pais. sem o financiamento dessas agencias,,muitos dos projetos de pesquisa nao teriam como avançar e a formação de novos pesquisadores ficaria comprometida, contudo, os cortes de verbas e a instabilidade dos recursos destinados a elas tem sido uma grande preocupação nos ultimos anos, o que impacta negativamente o desenvolvimento cientifico e economico a longo prazo

  2. Jackson Honório da Silva

    Acredito que desde as mudanças de uma nação devem se dar pela população.
    O ser humano não escolhe a sua concepção e nascimento, porém o seu presente e futuro estão sim nas suas mãos (tirando o fato que minha opinião pessoal é que Deus está no controle), a auto responsabilidade é um raro adjetivo que as pessoas trazem para si, a falta de acesso ao conhecimento, agora, é uma desculpa esfarrapada. Esse caso de conhecer o CNPq por exemplo, se buscar no google:
    Órgão público de desenvolvimento cientifico no Brasil, aparece lá.

    1. valdirene torres flores da silva

      Em um ponto muito importante sobre a autorresponsabilidade e a capacidade de cada individuo de moldar seu próprio futuro.De fato,embora não possamos escolher as circunstâncias em que nascemos,temos a capacidade de fazer escolhas que influenciam nossa trajetória.Porém, apesar dessa acessibilidade,muitas pessoas ainda não desenvolvem a autorresponsabilidade, preferindo culpar fatores externos por suas dificuldades.Reconhecer que temos,sim,um papel ativo na construção do nosso presente e futuro é fundamental.

      1. rosemeire n. de souza

        A ciência no Brasil vive um paradoxo. Ao mesmo tempo em que é essencial não só para a vida, mas para o desenvolvimento e inovação do país.
        Entretanto, ficou também evidente que grande parte da tecnologia de que necessitamos vem de fora. A produção científica brasileira ainda é modesta, particularmente quando se fala em pesquisa translacional, ou seja, aquela que está orientada a transferir seus resultados à prática de saúde e, finalmente, à sociedade. No Brasil, ainda é raro que a pesquisa efetivamente se transforme em produto.”

    1. Pedro Henrique M.A.Silva

      A| busca pelo cfonhecimento não depende apenas do interessse do cidadão. Para isto, ele depende também do incentivo governamental que lhe abre horizontes e permite seu empenho.

    2. valdirene torres flores da silva

      A plataforma do CNPq, com seu vasto banco de dados de pesquisadores cadastrados, realmente facilita o acesso a informação valiosas para quem deseja se aprofundar em estudos científicos ou buscar colaboração. Essa base de Lattes, reúne currículos de pesquisadores de diversas áreas,permitindo que estudantes, acadêmicos e interessados em ciência possam encontrar especialistas,identificar linhas de pesquisa e até mesmo buscar oportunidades de orientação e parceria.

  3. O CNPq é uma plataforma na qual a população tem acesso aos pesquisadores e pesquisas fomentadas pelas universidades, o estudante tem o incentivo através de pesquisas e tem no seu acompanhamento sempre um professor orientador . O governo também auxilia o aluno através de bolsas governamentais.
    A facilidade do Google trazer o CNPq para perto da população com mais facilidade e de incluir novas pesquisas e orientar novos temas. Muitas vezes a pesquisa no país e deixada para trás porem o Brasil é um país muito promissor.O CNPq é uma plataforma na qual a população tem acesso aos pesquisadores e pesquisas fomentadas pelas universidades, o estudante tem o incentivo através de pesquisas e tem no seu acompanhamento sempre um professor orientador . O governo também auxilia o aluno através de bolsas governamentais.
    A facilidade do Google trazer o CNPq para perto da população com mais facilidade e de incluir novas pesquisas e orientar novos temas. Muitas vezes a pesquisa no país e deixada para trás porem o Brasil é um país muito promissor.

    1. Pedro Henrique M.A.Silva

      Infelizmente, com uma arrecadação bastante representativa, nosso país não se dedica com esmero e afinco ao incentivo às pesquisas, embora contemos com com acesso às mesmas, fomentado por algumas universidades que disponibilizam o acesso à plataforma.
      Interessanate seria, se houvesse maior interesse por parte do governo em aumentar o acesso às pesquisas, possibilitando assim, a ampliação do conhecimento.

      1. É triste, é preocupante e é um absurdo o Brasil ser exemplo em patrocinar tão pouco pesquisas científicas e também outras áreas tão importantes e necessárias, como o esporte por exemplo. É tão raro se ouvii falar que se quer ser cientista no Brasil, porque não temos tradição. E o unico esporte que ainda é o desejo sonho infantil é o de jogador de futebol. Embora não haja incentivo e investimento nessa formação. Ser atleta, pesquisador, cientista e professor no BRASIL, é uma escolha onde só o coração fala.

  4. Marcos Dias de Carvalho

    Esse é um fato triste, pois o brasil conta com uma arrecadação gigante e não olha para seus representantes olímpico nem muito menos para as futuras gerações.

  5. Jose Carlos da silva

    CNPq, é um órgão publico que tem a importância significativa para grupos emergente de pesquisadores, com carreira consolidada com o objetivo de apoiar importantes projetos em todas as áreas do conhecimento.

  6. Raimundo Nonato Pinheiro Pires

    As informações foram bastante esclarecedora e importantes para uma melhor compreensão dos conteúdos ofertados.

  7. Roselaine da Silva morais

    CNPq é uma plataforma na qual a população tem acesso aos pesquisadores e pesquisas,foi muito esclarecedor.

  8. valdirene torres flores da silva

    Outras instituicões similares tem muito a oferecer nesse campo, tanto em termos de conhecimentos quanto de oportunidades.

  9. Francenete Moraes da costa

    A importância de manter é priorizar esses órgãos deveriam ser de suma importância a qualquer nação.
    Tanto o capes quanto o CNPq ,precisam de um olhar mais amplo de todos, tanto dos que governam o país, quanto dos que_os elegem.

  10. Anderson Santana Santiago

    cnpq; conselho nacional de desenvolvimento cientifico e tecnológico . missão formentar a ciencia,tecnologia e inovação e atuar na formação de suas politicas, contribuindo para o avanço das fronteiras do conhecimento e o desenvolvimento sustentável e a soberania na nacional .
    obs; Nunca recebi nenhuma ajudar do CNPQ, e não conheço ninguém que recebe

  11. Aparecida Carrijo

    E uma pena,que os nossos mandantes,ainda pensam no seu proprio umbigo,tirando verbas para o incentivos nas pesquisas, para cobrir os gastos publicos.”incluindo os deles”
    Por isso nosso pais esta sempre o ultimo.Pq as prioridades deles e seu bem estar.Mas uma coisa me deixa esperancosa somos Brasileiros e nunca desistimos.Tenho certeza com pessoas como vcs que nao desistem nunca.As pesquisas cientificas ira abranger um patamar significativo com reconhecimento em todo mundo.

  12. Jorge Luiz Dos Reis Brum

    De fato preocupa sabermos que o Brasil não tem investimentos satisfatórios em produção cientifica, tanto se fala em estado mínimo, mas todos os grandes investimentos em produção cientifica vem do estado e as instituições privadas não tem um volume de investimento significativo como em países de primeiro mundo.

  13. Jorge Luiz Dos Reis Brum

    Acredito que a iniciação cientifica deveria começar na educação básica, dessa forma iriamos construir uma cultura de produzir, esse seria um passo importante para o crescimento da produção cientifica no Brasil, outra forma de fomentar a produção cientifica seria dividir a conta com os atores da iniciativa privada, as IES privadas não assumem esse papel de produtores de ciência, eles querem o Bônus e não querem arcar com o ônus.

  14. Silvana oliveira da Silva

    Muito esclarecedor, mas apesar da falta de incentivo e patrocinio temos super representantes na ciencia e no esporte.

  15. É triste, é preocupante e é um absurdo o Brasil ser exemplo em patrocinar tão pouco pesquisas científicas e também outras áreas tão importantes e necessárias, como o esporte por exemplo. É tão raro se ouvii falar que se quer ser cientista no Brasil, porque não temos tradição. E o unico esporte que ainda é o desejo sonho infantil é o de jogador de futebol. Embora não haja incentivo e investimento nessa formação. Ser atleta, pesquisador, cientista e professor no BRASIL, é uma escolha onde só o coração fala.

  16. É triste, é preocupante e é um absurdo o Brasil ser exemplo em patrocinar tão pouco pesquisas científicas e também outras áreas tão importantes e necessárias, como o esporte por exemplo. É tão raro se ouvii falar que se quer ser cientista no Brasil, pore não temos tradição. E o unico esporte que ainda é o desejo sonho infantil é o de jogatebol. Embora não haja incentivo e investimento nessa formação. Ser atleta, pesquisador, cientista e professor no BRASIL, é uma escolha onde só o coração fala.

  17. Infelizmente, com uma arrecadação bastante representativa, nosso país não se dedica com esmero e afinco ao incentivo às pesquisas, embora contemos com com acesso às mesmas, fomentado por algumas universidades que disponibilizam o acesso à plataforma.
    Interessanate seria, se houvesse maior interesse por parte do governo em aumentar o acesso às pesquisas, possibilitando

  18. Daiane Mendes de Abreu

    Em um ponto muito importante sobre a autorresponsabilidade e a capacidade de cada individuo de moldar seu próprio futuro.De fato,embora não possamos escolher as circunstâncias em que nascemos,temos a capacidade de fazer escolhas que influenciam nossa trajetória.

  19. Daiane Mendes de Abreu

    Em um ponto muito importante sobre a autorresponsabilidade e a capacidade de cada individuo de moldar seu próprio futuro.

  20. Daiane Mendes de Abreu

    Em um ponto muito importante sobre a autorresponsabilidade e a capacidade de cada individuo de moldar seu próprio futuro.De fato,embora não possamos escolher as circunstâncias .

  21. Regina Barbosa de Lima Pereira

    A CNPq é uma instituição que até pode desempenhar um bom papel ao investir em um setor que sempre está em pauta, a produção de conhecimentos, no entanto, é dependente de políticas públicas que possam fazer uma boa distribuição dos valores.

  22. Infelismente no Brasil não temos um incentivo da partes da nossos autoridades em incentivar a busca por novos meios de profissões que colocariam os nossos jovens para serem exemplo não so para o nosso pais mas sim para o mundo!

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O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento, Justiça e Equidade é uma associação criada para resolver injustiças entre o Estado e o cidadão. Alguns dos nossos objetivos são o fim dos privilégios públicos e uma administração mais transparente e acessível ao cidadão brasileiro.
BRIDJE, Instituto. CNPq: como funciona o financiamento de pesquisas no Brasil?. Politize!, 17 de abril, 2020
Disponível em: https://www.politize.com.br/cnpq-o-que-e/.
Acesso em: 2 de dez, 2024.

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