Este é um texto produzido pelo Eixo de Produção Textual Politize! Mulheres, um projeto feito por e para mulheres, que produz conteúdo com temáticas relevantes para o universo feminino.

Você conhece o real significado do dia da Mulher? Neste texto do projeto Politize! Mulheres vamos falar sobre o significado do Dia da Mulher e as lutas, conquistas e marcos da trajetória das mulheres no Brasil e no mundo.

Qual a origem do Dia da Mulher?

No dia 25 de março de 1911 ocorreu um incêndio na empresa Triangle Shirtwaist Company e matou 146 pessoas, entre as quais 21 delas eram homens e 125 eram mulheres. É recorrente a confusão da data do ocorrido com a data do 8 de março, apesar desse acidente ter sido um estopim para as lutas feministas no mês de março.  

Veja também nosso vídeo sobre a história do feminismo no Brasil!

Todavia, é sabido que no dia 8 de março de 1917, (antigo 23 de fevereiro no calendário russo) na Rússia, as mulheres tecelãs entraram em greve com a colaboração de homens do setor de metalurgia, paralisando nesse dia mais de 90 mil pessoas, dando-se início a Revolução Russa

O 8 de março foi, portanto, universalizado como a data oficial do Dia Internacional das Mulheres.

Temos, então, dois eventos significativos que aconteceram em março e que retratam a luta das mulheres, mesmo que, em ambos, os homens tenham aderido às manifestações. 

Veja também nosso vídeo sobre a história do feminismo no Brasil!

Precisamos lembrar que os movimentos sufragistas já aconteciam não apenas por toda Europa, como por todo o mundo. Nesse sentido, o primeiro país a permitir o voto feminino foi a Nova Zelândia. Por isso, ter um Dia Internacional da Mulher não foi resultado apenas de um momento específico, mas de manifestações iniciadas desde o final do século XVIII pelas mulheres. 

Outro dado histórico importante é a criação da Declaração das Mulheres e das Cidadãs. Escrita por Olympe de Gouge e Manon Roland, durante a Revolução Francesa, para contrapor com a Declaração dos Homens e dos Cidadãos, levou as referidas figuras à guilhotina.

Pode-se dizer que, em parte, as mulheres são responsáveis pela Revolução Francesa,  porque suas manifestações já estavam em curso desde o final do século XVIII. Ao protestarem juntas no dia 5 de outubro de 1789, na antiga praça de Grève (hoje conhecida como praça de l’Hotel Ville – Esplanade de La Libération), caminharam até Versailles para pedirem pão. 

Vale lembrar que a fome que assolava a França no final do século XVIII foi um dos estopins para a queda da Bastilha, e o assassinato em massa de nobres pela população.  

Imagem de 5 mulheres posando para um ensaio fotográfico. Texto: Dia da Mulher: qual a importância do 8 de março?
Imagem: Pexels.

Clara Zetkin (Partido Comunista Alemão), durante o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, propôs que as mulheres escolhessem um dia para parar de trabalhar e protestar não apenas pelo direito ao voto, mas também pelos seus direitos de trabalhadoras no geral.

O dia 8 de março, por dois eventos importantes que ocorreram no mesmo mês, acabou ficando marcado como o Dia da Mulher, apesar de serem, em partes, totalmente diferentes do globo. Especialmente depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), período em que as mulheres foram particularmente ativas em trabalhos que normalmente eram exclusivos aos homens durante a guerra. 

Em 1960, a data já era considerada um tradicional dia de luta pelas mulheres, mas sua oficialização pela ONU ocorreu apenas em 1975, e este também foi considerado pela organização como o Ano Internacional das Mulheres.

Breve histórico das lutas e conquistas femininas

O papel da mulher na sociedade variou ao longo do tempo, e enquanto algumas lutavam ativamente por igualdade, outras concordavam ou até defendiam os modelos tradicionais de família e sociedade. Essa diversidade de trajetórias mostra que a emancipação feminina não seguiu um único caminho.

O movimento feminista ganha força no século XIX, após as ideias iluministas de igualdade e liberdade, a partir do sucesso da Revolução Francesa.

Em diversos momentos e diferentes contextos sociais, a mulher foi colocada em posições de menor autonomia em relação aos homens. O que se alterava eram os interesses e valores predominantes em cada sociedade, que em muitos casos associavam a vida, o corpo e o destino das mulheres a papéis tradicionais. 

Mesmo nesse cenário, ao longo da história, também houve mulheres que encontraram formas de exercer influência, seja na família, na cultura, na religião ou na política, demonstrando que a participação feminina sempre esteve presente, mesmo que de maneiras distintas.

No processo de desenvolvimento econômico e social, a posição das mulheres foi influenciada por diferentes dinâmicas. No contexto da Revolução Industrial (1760) e da ascensão do capitalismo, muitas mulheres passaram a ocupar um papel central na produção e reprodução da força de trabalho, seja no ambiente doméstico, seja no mercado formal. 

O que, por um lado, reforçou a subordinação feminina, também possibilitou maior autonomia e participação feminina na economia e na sociedade.

Outro momento histórico de grande repressão às mulheres ocorreu durante períodos em que instituições religiosas exerciam forte influência sobre a sociedade. Em alguns contextos, práticas e interpretações consideradas contrárias aos dogmas vigentes eram classificadas como heresia, levando à perseguição de diversas pessoas, incluindo mulheres. 

Algumas delas foram acusadas e punidas severamente, enquanto outras possuíram papéis importantes dentro das próprias estruturas religiosas, contribuindo para mudanças sociais. Esse período reflete a complexa relação entre religião, poder e gênero ao longo da história.

Trajetória política feminina: direito ao voto

A vida do Brasil colonial era regida pelas Ordenações Filipinas, na qual, dentre outras leis, havia um código, aplicado em Portugal, que assegurava ao marido o direito de matar a mulher caso a apanhasse em adultério, bastava até um boato para tal permissão legal.

A Nova Zelândia foi o primeiro país a permitir o voto das mulheres em 1893. No entanto, foi apenas em 1919 que puderam se candidatar ao parlamento.

No Brasil, a Lei Saraiva (1881), permitia que as pessoas com “título científico” (ou seja, uma graduação) pudessem votar. Sendo uma pessoa com graduação, a dentista Isabel de Souza Matos fez o requerimento de alistamento eleitoral em 1885, tendo conseguido o título em 1887.

No entanto, , em 1890, durante o período da República Velha, ela teve seu direito ao voto negado. 

A baiana Isabel Dillon, com a Proclamação da República (1889), tentou se candidatar para a Primeira Assembleia Constituinte da República, pois a lei eleitoral dizia que pessoas maiores de 21 anos que soubessem escrever poderiam votar, não fazendo alusão ao gênero. No entanto, ela não chegou a tirar seu título eleitoral.

No Brasil, no século XIX, o jornal A Família, fundado por Josefina Álvares de Azevedo, irmã do poeta Manoel Álvares Azevedo, serviu para que Isabel Dillon publicasse sua indignação ao ser interditada de exercer o direito fundamental à cidadania, ou seja, de votar e ser votada.  

Esse foi o primeiro jornal brasileiro a publicar a luta das mulheres pelo direito ao voto e à educação.

Por mais que as mulheres da época tenham tentado se colocar como cidadãs, esse direito não foi aceito na Constituição de 1891, que ainda proibia o voto por parte das mulheres.

A luta pelo direito ao voto ainda levaria um século para se concretizar, do século XIX à metade do século XX. Em 1932, o Brasil foi o segundo país da América Latina a legalizar o voto feminino

As mulheres brasileiras conquistaram o direito de votar em 24 de fevereiro de 1932, por meio do Decreto 21.076, do então presidente Getúlio Vargas, que instituiu o Código Eleitoral. 

Vargas chefiava o governo provisório desde o final de 1930, quando havia liderado um movimento civil-militar que depôs o presidente Washington Luís. Uma das bandeiras desse movimento (Revolução de 1930) era a reforma eleitoral. O decreto também criou a Justiça Eleitoral e instituiu o voto secreto.

Em 1933, houve eleição para a Assembleia Nacional Constituinte, e as mulheres puderam votar e ser votadas pela primeira vez. A Constituinte elaborou uma nova Constituição, que entrou em vigor em 1934, consolidando o voto feminino.

Avanços nos direitos das mulheres

Confira abaixo alguns dos principais avanços nos direitos das mulheres.

Representatividade na política

Com a Lei das Eleições (9.504/1997), os partidos são obrigados a ter, no mínimo, 30% de candidaturas femininas.

Essa foi uma grande vitória política para as mulheres, tanto que, em 2022, houve um aumento de 77 para 91 mulheres eleitas deputadas federais. Porém, em relação às deputadas federais negras houve uma queda de 5 cadeiras na Câmara. 

Outra legislação aprovada em 2021 foi a Emenda Constitucional 117, que alterou a Constituição Federal para impor aos partidos políticos a aplicação de recursos do fundo partidário para promover a participação políticas das mulheres, além da aplicação de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas e da divisão de tempo de propaganda gratuita, no percentual mínimo de 30% para candidaturas femininas.

Violência contra a mulher

Em 2006, a Lei Maria da Penha foi instituída para que a segurança das mulheres contra a violência doméstica fosse efetivada, já que não é possível exercer o direito político se antes não tivermos assegurado o direito à vida

Para que a lei Maria da Penha seja exercida em toda sua amplitude, foi necessário criar políticas públicas para assegurá-la, como a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher.

A conquista de direitos pelas mulheres

O Dia Internacional da Mulher foi oficializado pela ONU em 1975 e, desde então, se tornou um marco global para a luta por igualdade de gênero. Todos os anos, governos, empresas e organizações promovem campanhas para conscientizar a sociedade sobre os desafios enfrentados pelas mulheres. 

Anualmente, a ONU escolhe um tema para celebrar o Dia da Mulher, em que destaca algum tópico importante sobre o assunto.

Além disso, o 8 de março é marcado por protestos e mobilizações em várias partes do mundo. No Brasil, a “Marcha das Mulheres” reúne milhares de pessoas para reivindicar direitos e políticas públicas. 

Na Espanha, greves femininas demonstram o impacto das mulheres na economia. Em 2018, na Argentina, o movimento “Ni Una Menos” levou milhares às ruas contra o feminicídio. 

Por outro lado, os estudos demonstram que a igualdade de gênero está avançando.

Muitas empresas, por exemplo, adotam políticas internas para promover a inclusão e ampliar a presença feminina no mundo corporativo. Ainda assim, em relação aos salários e participação em cargos de liderança, por exemplo, essa equidade ainda não foi alcançada.

A ONU define 12 direitos das mulheres:

  1. Direito à vida;
  2. Direito à liberdade e a segurança pessoal;
  3. Direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação;
  4. Direito à liberdade de pensamento;
  5. Direito à informação e a educação;
  6. Direito à privacidade;
  7. Direito à saúde e a proteção;
  8. Direito a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família;
  9. Direito a decidir ter ou não ter filhos e quando ter;
  10. Direito aos benefícios do progresso científico;
  11. Direito à liberdade de reunião e participação política;
  12. Direito a não ser submetida a tortura e maltrato.

Breve histórico de direitos conquistados

A seguir, confira alguns direitos conquistados a partir do século XX no Brasil:

  • Em 1919, foi aprovado a Resolução de salários iguais para homens e mulheres;
  • Em 1928, tivemos a primeira prefeita eleita, além disso, a primeira prefeita da América Latina;
  • Em 27 de agosto de 1962, foi criado o Estatuto da Mulher Casada;
  • Em 1977, foi aprovada a lei do divórcio;
  • Em 1979, surgiu a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a mulher, a CEDAW (sigla em inglês) ou Convenção da Mulher. O Brasil se tornou parte da convenção em 1984;
  • Em 1983, foi implantado o Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM);
  • Em 1985, foi criada a 1ª Delegacia especializada para a mulher em São Paulo;
  • Em 1994, surgiu a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, ou Convenção de Belém do Pará. No Brasil, a Convenção passou a vigorar a partir do Decreto nº 1973 em 1996;
  • Em 2003, criou-se a Lei nº 10.778 que estabelece a notificação compulsória do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde, públicos ou privados, em todo o território nacional;
  • Em 2006, foi criada a Lei Maria da Penha;
  • Em 2009, foi criada a Lei nº 12.015 que dispõe sobre os crimes contra a dignidade sexual e altera o Código Penal de 1940;
  • Em 2010, foi eleita a primeira mulher presidente;
  • Em 2013, criou-se a Lei nº 12.845 que estabelece o atendimento obrigatório a pessoas em situação de violência sexual;
  • Em 2015, entrou em vigor a Lei nº 13.104 que incluía no Código Penal o crime de feminicídio;
  • Em 2018, foi permitido que pessoas trans alterem seus nomes apenas indo ao cartório;
  • Em 2021, surgiu a Lei nº 14.192 que previne, reprime e combate à violência política contra a mulher.

Veja também o nosso infográfico que destaca alguns dos principais direitos conquistados pelas mulheres:

Temas relevantes devem ser trazidos dentro das normas jurídicas, conhecê-las é um primeiro passo para salvaguardar os direitos. Algumas inovações jurídicas são:

  • A Lei nº 14.164 sancionada em 2021, cria a Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher em instituições públicas e particulares de ensino básico. O objetivo é incentivar a reflexão de alunos e profissionais da educação sobre a prevenção e o combate à violência contra a mulher. Portanto, esse importante debate passa a compor o currículo escolar. Transforma a formação social do indivíduo desde a infância;
  • O Projeto de Lei, a PL 37/2022 que fala sobre a prioridade de mulheres responsáveis pela unidade familiar, ou vítimas de violência doméstica, e de baixa renda, nos programas de habitação de interesse social;
  • Também a Lei Complementar nº 1.380 / 2022, dispõe sobre a obrigatoriedade dos condomínios edilícios disponibilizarem, por apartamento, um sistema eletrônico, via interfone ou aparelho similar, um botão de alarme para acionar a portaria do prédio, em casos de ocorrência de violência doméstica contra mulheres, crianças, adolescentes, idosos ou pessoas com deficiência.

ONU Mulheres

A ONU Mulheres foi criada, em 2010, para unir, fortalecer e ampliar os esforços mundiais em defesa dos direitos humanos das mulheres. Segue o legado de duas décadas do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM) em defesa dos direitos humanos das mulheres.

Possui três áreas de atuação:

  • Liderança e participação política, governança e normas globais;
  • Empoderamento econômico;
  • Prevenção e eliminação da violência contra mulheres e meninas, paz e segurança e ação humanitária.

A ONU Mulheres tem sede em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Possui escritórios regionais e em países da África, Américas, Ásia e Europa. Nas Américas e Caribe, o escritório regional está situado no Panamá. No Brasil, o escritório opera em Brasília.

Por meio de parcerias com a sociedade civil, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, universidades, empresas e o sistema das Nações Unidas, a ONU Mulheres defende os compromissos internacionais assumidos pelos Estados-Membros da ONU com os direitos humanos das mulheres.

A saúde da mulher nas últimas décadas no Brasil

A atenção à mulher na história das políticas de saúde no Brasil era, até a década de 1970, relacionada aos parâmetros da atenção materno-infantil.

Apenas a partir dos anos 1980, no auge do movimento feminista brasileiro, as políticas públicas começam a melhorar, com formulações de propostas de atenção integral à saúde da mulher.

Em 1983, o Ministério da Saúde criou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), sendo pioneiro por incluir ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, e não mais a utilização de ações isoladas em planejamento familiar. Com o passar dos anos, o avanço das políticas relacionadas à saúde da mulher se desdobrou em outros programas específicos.

E aí, o que achou destas reflexões sobre o significado do dia da mulher e as lutas femininas? Deixe sua opinião ou dúvida nos comentários!

Publicado oficialmente em 08/03/2022, atualizado em 07/03/2025.

Referências:

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Conteúdo escrito por:

Ana Luísa Martins

Coordenadora do Eixo de Produção Textual do Projeto Politize! Mulheres. Embaixadora politize! Ouro Preto, em Ouro Preto/MG. Membra do projeto Politize! Mulheres. Graduada em Engenharia Civil, pela Universidade Federal de Ouro Preto. Participou de projetos de cunho social como: Rotaract, DCE e WeLab by Heineken.

Gabriela Cipriano Guerra

Redatora do Eixo de Produção textual Projeto Politize! Mulheres. Embaixadora Politize! Caruaru/PE. Formada em Direito e tenho especialização em Ciências Criminais. Atualmente sou advogada autônoma atuante nas áreas: trabalhista e previdenciária. Almejo seguir na área acadêmica pertinho da educação/comunicação. Acredito na educação política como meio de transformação social.

Jacqueline Aime dos Reis Vilela

Redatora do Eixo de Produção textual Projeto Politize! Mulheres. Embaixadora Politize! Uberlândia/MG. Graduada em Educação Física (UFU). Graduanda em Nutrição (UFU). Especialista em Fisiologia do Exercício e Prescrição para Grupos Especiais (UNIASSELVI). Pós-graduada em Tecnologia, Linguagens e Mídias em Educação pelo (IFTM). Mestre em Genética e Bioquímica pela (UFU). Servidora Pública da Prefeitura Municipal de Uberlândia. Formada em política pelo RenovaBR; Membra do Colegiado do Grupo Mulheres do Brasil Uberlândia.

Lais Vitoria Cunha de Aguiar

Redatora do Eixo de Produção textual Projeto Politize! Mulheres. Embaixadora Politize! Brasília/DF. Aos 16 anos comecei escrevendo para a ONG australiana Climate Tracker, que treina jovens para serem jornalistas climáticos, e com isso publiquei para EcoDebate e outros meios de comunicação. Desde 2015 participei dos Jornalistas Livres como freelancer e por um ano (2015-2016), do Mídia Ninja. Tenho uma coluna no Brasil 247 e público em outra com o Brasil De Fato. Estou no último semestre de Línguas Estrangeiras Aplicadas ao Multilinguismo no Ciberespaço (UnB) e coordeno o Parlamento Mundial da Juventude no Brasil. Desde que entrei para faculdade voluntario com questões de refúgio, por um ano na Cáritas, por dois anos no Ministério da Justiça, e um tempo dando aula de português para estrangeiro, assim como trabalhei com crianças refugiadas.

Lara Barril

Coordenadora do Eixo de Produção Textual Projeto Politize! Mulheres. Embaixadora Politize! São Paulo/SP. Tornou-se estagiária da Magistratura no TJSP por dois anos. Se destacou no jurídico de uma empresa de recuperação de crédito. Advogada, graduada em Bacharelado em Direito pelo Centro Universitário Assunção UNIFAI-PUC. Atualmente atua no setor de Desenvolvimento Institucional da Associação Aliança de Misericórdia, uma das 100 Melhores ONGs do Brasil, eleita pelo quarto ano consecutivo.

Maria Helena Rocha Ferreira

Multiplicadora da Embaixada Politize! Ouro Preto, em Ouro Preto/MG. Membro do projeto Politize! Mulheres. Servidora Pública Estadual. Conselheira da Saúde em Ouro Preto. Secretária da APAC Mariana. Coordenadora de desenvolvimento social da Associação Movimento Antônio Pereira para Todos. Membro da FlaMa. Membro do Grupo de Mulheres Guerreiras de Antônio Pereira.
Martins, Ana; Guerra, Gabriela; Vilela, Jacqueline; Aguiar, Lais; Barril, Lara; Ferreira, Maria; Lima, Renata. Dia da Mulher: qual a importância do 8 de março?. Politize!, 7 de março, 2025
Disponível em: https://www.politize.com.br/dia-da-mulher-8-de-marco/.
Acesso em: 29 de mar, 2025.

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