Eleito presidente do Brasil em 1990, Fernando Henrique Collor de Mello colocou em prática o seu plano, que ficou popularmente conhecido como Plano Collor. Motivo de más lembranças para muitos brasileiros, o Plano Collor foi marcado pelo confisco da poupança.
O objetivo desse plano econômico era o mesmo que se arrastava há décadas: estabilizar a inflação. Para isso, o governo resolveu enxugar a liquidez, isto é, retirar dinheiro de circulação: valores acima de Ncz$ 50 mil depositados em poupanças foram bloqueados e as pessoas não podiam mais sacar seu dinheiro. Isso significa que 80% do dinheiro do país, correspondente a 30% do PIB, foi congelado por 18 meses. Além disso, fizeram parte desse plano a demissão voluntária de funcionários públicos, tudo a fim de frear os gastos governamentais.
Também foi instituída uma nova moeda para circulação: trocou-se o Cruzado Novo pelo Cruzeiro (Cr$).
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