Quem é Marine Le Pen?

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Marine Le Pen é uma das figuras francesas mais influentes e controversas da contemporaneidade. Filha do fundador da Frente Nacional (FN), Jean-Marie Le Pen, ela tem se destacado nos holofotes da política francesa.

Sua trajetória mistura episódios de radicalismo e tentativas de moderação, em uma constante disputa por espaço na direita francesa

Neste texto, você vai conhecer a biografia, ascensão política e polêmicas envolvendo Marine Le Pen, compreendendo como ela se tornou um símbolo da nova direita na França.

Acompanhe a leitura!

Breve biografia de Marine Le Pen

Marion Anne Perrine “Marine” Le Pen nasceu em 5 de agosto de 1968, em Neuilly-sur-Seine, região metropolitana de Paris, como filha caçula de Jean-Marie Le Pen, líder histórico do partido francês Front National (FN), e Pierrette Lalanne. 

Sua infância foi marcada por eventos turbulentos, incluindo o atentado à bomba contra a casa de sua família em 1976, um episódio que teve impacto sobre ela. O ataque, que ocorreu quando ela tinha 8 anos, simbolizou a constante exposição à violência e ameaça pela militância política de seu pai, uma figura amplamente controversa e polarizadora na França, que disputou quase todas as eleições presidenciais desde que fundou o partido Frente Nacional, na década de 1970.

Ela seguiu a carreira jurídica, formando-se em Direito pela Universidade de Panthéon-Assas. Apesar de sua educação jurídica, Marine não se destacou pela busca acadêmica tradicional, mas sim pela sua aproximação com as organizações de extrema-direita, como o GUD (Groupe Union Défense), durante seu tempo na Universidade de Panthéon-Assas. 

Sua entrada no Front National foi marcada por uma decisão pragmática: seguir os passos do pai, mas tentar encontrar uma forma de reformular a imagem do partido. Embora sua formação acadêmica tenha sido mais voltada para a prática jurídica do que para o envolvimento com a política tradicional, ela se voltou para a política ao integrar o FN. 

A sua carreira política começou em 1986, quando passou a se envolver com as atividades do partido. Em 1998, quando se tornou vice-presidente do FN, Marine deu início a uma jornada política que a levaria à liderança do partido e à tentativa de reorientar sua imagem.

Imagem de Marine Le Pen, uma mulher branca, loira, de cabelos longos e olhos verdes. Ela está segurando uma pasta vermelha com documentos.
Marine Le Pen atuando como advogada, em 1995. Imagem: BBC News.

Da vice-presidência ao comando do FN

Marine Le Pen iniciou sua carreira política no FN com o objetivo de transformar a imagem do partido, que até então era amplamente associada ao radicalismo e ao extremismo de seu pai. 

Em 1998, quando se tornou vice-presidente do FN, ela começou a articular uma nova abordagem para o partido, distanciando-se das declarações mais polêmicas e extremistas de Jean-Marie Le Pen, como as suas constantes provocações sobre o Holocausto e sua atuação durante a guerra entre França e Argélia.

Ao longo dessa fase, ela trabalhou para modernizar o FN, adaptando-o a um novo contexto político e social, com o objetivo de ampliar seu alcance entre diferentes segmentos da sociedade francesa.

Em 2004, Marine foi eleita para o Parlamento Europeu. Embora fosse membro do FN, ela procurou representar uma versão mais moderada do partido, enfatizando temas como segurança, imigração e identidade nacional, enquanto evitava os discursos mais radicais e controversos de seu pai. 

Esse movimento de distanciamento do extremismo foi uma das primeiras tentativas de “desdemonização” do FN, que seria uma tentativa de se afastar da antiga imagem do partido, algo que seria uma constante durante sua liderança. 

Durante esse período, Marine construiu uma imagem de líder capaz de representar os interesses da França tradicional, mas sem a retórica agressiva e muitas vezes divisiva de seu pai.

A ascensão de Marine Le Pen ao comando do FN em 2011 representou um marco na história do partido. Ao conquistar a presidência do FN, ela não apenas se colocou como a sucessora de seu pai, mas também como uma líder capaz de transformar o partido em uma força política mais aceitável para uma maior parcela do eleitorado francês. 

Essa transição de liderança foi marcada por um esforço claro de Marine em moderar a imagem do partido e de si mesma, mas sem abandonar as posições centrais do FN, como a oposição à imigração, a crítica à União Europeia e a defesa da soberania nacional. 

O partido passou a ser visto por muitos como uma alternativa legítima para os cidadãos que se sentiam desiludidos com os partidos tradicionais, especialmente em um contexto de crescente insatisfação com a classe política estabelecida na França, representada atualmente pela figura de Macron.

A construção da nova direita na França: como Marine Le Pen se tornou o símbolo da direita francesa

A partir de sua ascensão à liderança do FN, Marine Le Pen construiu uma imagem de líder populista e nacionalista que representava a “França real”, um país que se via em crise devido à imigração em massa, à perda de identidade cultural e à crescente influência da União Europeia.

Veja também: O que é extrema direita?

Ao longo de sua trajetória, ela conseguiu atrair uma base de eleitores mais ampla, que não se limitava aos militantes mais radicais do FN, mas se estendia a muitos franceses desiludidos com a globalização e as políticas de imigração dos últimos anos

Seu discurso, focado em questões como segurança, identidade nacional e soberania, começou a ressoar com uma grande parte da população que se sentia marginalizada e ignorada pelas elites políticas tradicionais.

Marine se apresentou como a candidata de uma nova direita francesa, capaz de conciliar a defesa dos valores nacionais com a modernidade política. Essa mudança de discurso foi importante para sua ascensão, pois ela passou a ser vista como uma líder pragmática, disposta a combater as ameaças internas e externas à França. 

Imagem de Marine Le Pen durante debate presidencial, falando ao microfone.
Marine Le Pen durante debate presidencial em 2017. Imagem: Folha.

Em contraste com o FN tradicional de Jean-Marie, que adotava um tom mais agressivo e confrontacional, Marine procurou uma abordagem mais estratégica e centrada nas preocupações cotidianas dos franceses

Ela enfatizou que o FN não era mais um partido radical, mas uma alternativa séria à classe política estabelecida, e que o partido estava comprometido com a defesa da França tradicional, sem os excessos ideológicos de seu passado.

Marine concorreu à eleição presidencial de 2012, onde obteve 17,9% dos votos no primeiro turno, um desempenho notável que demonstrou a força crescente do FN sob sua liderança. Sua campanha focou em temas como a defesa da soberania nacional, a luta contra a imigração e a necessidade de uma França independente da União Europeia. 

Embora tenha ficado atrás de François Hollande e Nicolas Sarkozy, candidatos concorrentes, ela demonstrou que o FN havia se consolidado como uma força política significativa, capaz de competir com os maiores partidos do país. O sucesso nas eleições regionais e no Parlamento Europeu nos anos seguintes consolidou sua posição como uma líder central da direita francesa.

Depois disso, Marine Le Pen anunciou sua candidatura para a eleição presidencial francesa de 2017 em 8 de abril de 2016, e sua terceira candidatura à presidência da França nas eleições presidenciais de 2022

A política não chegou a ser eleita em suas três candidaturas, mas vem abrindo espaço para seu partido na França. A exemplo, as eleições municipais e senatoriais, que elegeu em 2014 onze prefeitos e dois senadores. Isso fez com que a FN entrasse na Câmara Alta pela primeira vez. 

Além disso, 25 representantes da FN foram eleitos para o Parlamento Europeu pela França no mesmo ano.

Expulsão de Jean-Marie Le Pen e a transformação do FN

Jean-Marie Le Pen, o fundador do Front National (FN), teve uma rixa pública com sua filha, Marine, que culminou na sua expulsão do partido em agosto de 2015. A relação entre os dois foi marcada por divergências sobre a imagem do partido e declarações controversas de Jean-Marie, muitas das quais afetaram negativamente a reputação do FN. 

Jean-Marie era conhecido por seu discurso extremista, que incluía negações do Holocausto e declarações provocativas sobre a imigração e as minorias. Essa postura gerou críticas internas e externas, sendo um dos principais fatores que levaram Marine a tomar a decisão de expulsá-lo do partido.

Imagem de Marine Le Pen e seu pai, Jean Marie Le Pen.
Jean-Marie Le Pen à esquerda, e Marine Le Pen à direita. Imagem: BBC News.

A expulsão foi vista como uma tentativa de limpar a imagem do FN, buscando afastar o partido de sua associação com o extremismo e atrair eleitores mais moderados.

Essa mudança ficou evidente quando, em 2018, o FN passou a se chamar Reagrupamento Nacional, em um esforço claro de modernização e de afastamento do passado radical do partido.

A mudança de nome do partido FN

Em 2018, sob a liderança de Marine Le Pen, o Front National passou por uma transformação significativa, que incluiu a mudança de nome para Reagrupamento Nacional (RN)

Essa decisão foi um passo importante na já citada estratégia de “dediabolização” do partido, um esforço contínuo para suavizar sua imagem e afastar-se das conotações de extremismo associadas ao nome histórico do FN.

Entenda mais sobre: A extrema direita na Europa

A mudança de nome foi simbolicamente importante para Marine Le Pen, pois buscava sinalizar que o FN estava deixando para trás sua herança radical e se transformando em uma força política mais moderna e respeitável, pronta para competir de forma mais ampla no espectro político francês.

Também tinha como objetivo ampliar seu alcance e conquistar eleitores, que anteriormente viam o FN como uma opção política radical e não viável., Essa visão era comum entre eleitores da classe trabalhadora e jovens e outros setores da sociedade francesa, que se sentiam desconectados da política tradicional, mas que também não se sentiam à vontade com as atitudes radicais associadas ao FN antigo. 

A repaginação do partido foi uma tentativa de torná-lo mais acessível, embora as críticas à direção ideológica do RN ainda persistissem, com alguns membros do partido apontando que, apesar da mudança de nome, as políticas e o foco do partido continuavam essencialmente os mesmos.

Política de imigração e o que Marine Le Pen defende 

A política de imigração de Marine Le Pen tem sido um dos pilares de sua plataforma e está fortemente alinhada com a tradição da extrema direita. Le Pen tem se posicionado firmemente contra a imigração, especialmente a imigração muçulmana, e defende a implementação de políticas rigorosas para restringir a entrada de imigrantes na França. 

Ela é uma crítica feroz da presença do Islã na sociedade francesa e de práticas que considera incompatíveis com os valores republicanos franceses, como o uso do véu islâmico e a construção de mesquitas.

Esse posicionamento é visto por muitos como uma continuação das ideologias da extrema direita, mesmo que Marine tenha tentado moderar alguns aspectos do discurso do FN. Ela frequentemente utiliza um tom de “defesa da identidade nacional”, o que a coloca em um espectro político que, embora não seja explicitamente fascista, remete a tradições extremistas. 

Suas posições em relação à imigração e ao Islã geraram críticas por parte de seus opositores, que a acusam de alimentar o ódio religioso e a xenofobia.

Sobre a grande minoria muçulmana da França, por exemplo, Le Pen afirmou que:

“Não queremos viver sob o domínio ou a ameaça do fundamentalismo islâmico”, ela disse aos apoiadores, condenando ainda mais o hijab, as salas de oração nos locais de trabalho, a construção de mesquitas e as opções sem carne de porco nos almoços escolares.

Além disso, sua postura em relação à União Europeia também reflete um alinhamento com a extrema direita europeia. Marine Le Pen tem defendido a saída da França da zona do euro e a realização de um referendo sobre a permanência do país na União Europeia

Embora ela tenha abandonado a ideia de um “Frexit”, que seria a saída da França da União Europeia, sua visão continua sendo a de uma Europa fragmentada, com governos nacionais mais fortes e independentes. Esse pensamento a aproxima de outros líderes de direita na Europa, como o húngaro Viktor Orbán e o italiano Matteo Salvini.

Le Pen compartilha as principais crenças anti-imigração de seu pai, que continuam sendo centrais em suas últimas candidaturas à presidência. Ela falou em reduzir a imigração legal de 200.000 para 10.000 “entradas” por ano na França e também quer ver o acesso dos imigrantes aos serviços público limitado.

Ela acredita que apenas o isolacionismo político e o nacionalismo econômico podem proteger a França dos males do “multiculturalismo anglo-saxão” e do liberalismo politicamente correto.

Economicamente, ela é uma conservadora que acredita na proteção dos trabalhadores franceses. Ela se apresenta como a verdadeira líder da França operária e conseguiu conquistar os eleitores da classe trabalhadora, que estão preocupados com os apelos tanto da esquerda quanto da direita pela liberalização do mercado de trabalho altamente regulamentado da França.

Le Pen é a favor do retorno à moeda franco francesa. Ela também é a favor da retirada da França da OTAN.

Saiba mais: Brexit: entenda a separação Reino Unido – União Europeia

Afinal, em qual espectro da direita Marine Le Pen se encontra?

A França encontra uma certa divisão interna ao buscar categorizar em qual espectro da direita o partido de Marine Le Pen, e ela mesma, se encontram. Alguns, como a agência nacional de imprensa e jornais diários de relevância, os chamam de extrema direita. Porém, outros meios de comunicação atualizaram seu vocabulário para “populista de direita” ou “direita nacionalista”.

Em 2022, um jornalista da televisão pública francesa, Valery Lerouge, disse: 

“O termo que usamos mais comumente [para falar sobre o Reagrupamento Nacional é direita nacionalista. Porque se você olhar para a história da extrema direita, você está falando sobre um partido que é racista, antissemita e homofóbico. A extrema direita remonta ao fascismo, e não é mais onde estamos”, disse ele.

Renaud Camus, especialista em extrema direita, concorda com a afirmação acima. Ele diz que: 

“O Reagrupamento Nacional não está preparando um retorno ao fascismo. É um partido que atua em um contexto republicano. Ele aceita a República. Ele cumpre a lei. Ele participa ativamente da vida democrática. Nesse sentido, sim, é um partido républicano.” 

Ele ainda acrescenta que Eric Zemmour, chefe do partido de extrema direita “Reconquista” é muito mais radical do que Le Pen. 

“No entanto, em alguns momentos, o partido de Le Pen mantém uma linha direta de volta aos dias de Jean-Marie. O principal deles: a promessa de instalar uma política de “prioridade nacional” pela qual os cidadãos franceses teriam acesso preferencial a empregos, benefícios e moradia social em relação aos estrangeiros, mesmo aqueles que pagam impostos na França. Isso não está na tradição republicana da França. Ela está criando uma distinção entre cidadãos franceses e imigrantes que vai contra a Constituição.”

Também nesse sentido, Benjamin Haddad, um legislador do partido Renascimento, de Macron, concorda com Camus que não faz mais sentido político tratar Le Pen como alguém além dos limites, ou tentar alertar seus milhões de seguidores sobre sua suposta falta de valores republicanos. Benjamin Haddad disse que:

“É um partido contra o qual lutamos. Nós lutamos contra sua plataforma e seus valores. Acreditamos que seus planos são perigosos para o país e para a Europa. Mas não acho que devemos lutar contra isso com uma abordagem moralizante porque não funciona. Fazer referências à história é menos eficaz do que dizer o que está em seu programa e argumentar contra ele, ponto por ponto.”

Mas para muitos franceses e estrangeiros, a questão que permanece é quão extremista, de fato, seria Le Pen e seu partido Reagrupamento Nacional. A pergunta que ainda fica é se, em sua essência, o Reagrupamento Nacional é uma organização de extrema direita que ameaça grupos minoritários na França, e que pode vir a cortar os laços da França com a UE e a OTAN, se chegar ao poder, ou se é um movimento populista de direita nos moldes do governo de coalizão da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, que não chega a apresentar grandes ameaças para sua oposição.

Veja também este vídeo da Politize sobre os 4 maiores movimentos de extrema-direita no mundo!

O alinhamento ideológico com Donald Trump e a ascensão do populismo global

Marine Le Pen tem sido frequentemente associada a outros líderes populistas de direita ao redor do mundo, incluindo Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. Ambos compartilham uma plataforma política que defende antiestablishment, anti-imigração e anti-globalização, o que levou Le Pen a ver a vitória de Trump nas eleições presidenciais de 2016 como uma validação de suas próprias ideias. 

O apelo de Trump a eleitores desiludidos e marginalizados, principalmente aqueles de classe média e rural, também ressoou com Marine Le Pen, que usou uma narrativa semelhante para atrair os eleitores franceses que se sentiam excluídos do “sistema” político dominante. 

Essa comparação ideológica foi um ponto central em sua campanha presidencial de 2017, na qual Marine também se apresentou como a alternativa contra uma elite política desconectada da realidade do povo francês.

Inelegibilidade e condenação

Em 2024, Marine Le Pen foi envolvida em um escândalo relacionado ao desvio de fundos públicos da União Europeia. Em 31 de março de 2025, foi efetivada condenação por peculato que a tornou inelegível a cargos públicos por cinco anos, impedindo sua candidatura à Presidência da França em 2027. 

A decisão judicial incluiu ainda uma pena de quatro anos de prisão, dos quais dois anos deverão ser cumpridos em prisão domiciliar, enquanto os outros dois tiveram a execução suspensa. Le Pen também foi multada em 100 mil euros.

Apesar das punições, nenhuma delas será aplicada imediatamente, pois Le Pen irá recorrer das sentenças. No entanto, os juízes aplicaram a chamada “execução provisória” à inelegibilidade, o que significa que a proibição de concorrer já está em vigor, mesmo que o processo de apelação ainda esteja em curso, uma medida incomum, mas permitida pela legislação francesa.

O partido de Le Pen, o Reagrupamento Nacional (RN), também foi condenado a pagar dois milhões de euros, embora metade da multa tenha sido suspensa. Ao todo, cerca de 20 membros do RN foram considerados culpados de usar mais de 4,1 milhões de euros do Parlamento Europeu para pagar funcionários que, na prática, trabalhavam para o partido na França, e não como assistentes parlamentares, como justificavam.

Embora os réus não tenham sido acusados de embolsar diretamente os recursos, o tribunal concluiu que os fundos europeus foram usados em benefício político-partidário, o que configurou o desvio de verba pública.

A decisão foi interpretada por muitos como politicamente motivada, buscando barrar a candidatura de Le Pen nas eleições presidenciais de 2027, que ela havia declarado ser sua última tentativa de chegar ao cargo mais alto da França. 

Le Pen mantém seu discurso, afirmando que o processo é uma tentativa deliberada de enfraquecer seu movimento político e impedir o avanço da ultradireita no cenário nacional.

Essa condenação se insere em um contexto mais amplo de desafios legais enfrentados por Le Pen e pelo RN ao longo dos anos. Apesar dos esforços para moderar a imagem do partido, anteriormente conhecido como Frente Nacional (FN), ela segue marcada por acusações de corrupção e irregularidades financeiras. 

Ainda assim, Marine Le Pen permanece como uma das figuras mais influentes da direita francesa, com um movimento que continua a mobilizar grandes segmentos da população, especialmente entre jovens e operários, desafiando o status quo político da França.

O que você achou da trajetória de Marine Le Pen? Concorda com suas posições? Deixe sua opinião para a gente nos comentários!

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Conteúdo escrito por:

Júlia Christina Gírio Gonçalves

Faço parte da equipe de conteúdo da Politize!.
Gonçalves, Júlia. Quem é Marine Le Pen?. Politize!, 7 de abril, 2025
Disponível em: https://www.politize.com.br/marine-le-pen/.
Acesso em: 7 de abr, 2025.

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