Você já ouviu falar do partido MOBILIZA? O MOBILIZA (Mobilização Nacional), ou PMN, teve sua origem marcada no fim do regime militar, em 1984.
Desde o seu surgimento, o partido enfrentou dificuldades para iniciar o seu processo, mas com o fim do regime militar em 1985, reiniciou seus esforços com o objetivo de ampliar sua influência e trabalho nos estados brasileiros.
Para saber mais sobre como surgiu o partido MOBILIZA, acompanhe esse texto preparado pela Politize!.
MOBILIZA: origem e história do partido
O Mobilização Nacional surge em um primeiro momento em 1984, e no ano seguinte, com a abertura política pós-ditadura, decide solicitar o seu registro perante o TSE.
O partido é fundado com o objetivo de defender suas bandeiras, como: a convocação da Assembleia Nacional Constituinte, a moratória conjunta com os países da América Latina, o rompimento com o FMI, a reforma agrária e a formação de um bloco econômico com os países vizinhos.
Entre seus integrantes inicialmente estavam o ex-senador Aarão Steinbruck, Sergio Bernardes, Heber Maranhão, Julio Arantes Sanderson de Queiroz, Paulo Carvalho, Oscar Noronha Filho, Celso Brant e o general Andrada Serpa.
Na época de sua fundação, o partido decidiu lançar a candidatura do arquiteto Sergio Bernardes à prefeitura do Rio de Janeiro, acreditando que seu nome conhecido poderia aumentar sua popularidade e facilitar sua consolidação como partido no Brasil. No entanto, o plano não se concretizou como esperado, uma vez que o estímulo era principalmente eleitoral e o partido não conseguiu seu registro definitivo naquele momento.
Atuamente, o MOBILIZA está presente em 20 estados brasileiros, são eles: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia, Sergipe e São Paulo. Sua sede administrativa nacional fica localizada na cidade de São Paulo, e seu presidente nacional é Antonio Massarolo.
O manifesto do MOBILIZA
O manifesto do partido tem como principal prerrogativa de seu surgimento, a necessidade de seguir o projeto político da Inconfidência Mineira. O partido tem a visão de que o maior problema do país é a falta de soberania.
Portanto, seria necessária uma ampla mobilização nacional para criar líderes autênticos, promovendo a conquista da soberania e, assim, resolver outros problemas, como questões do sistema público de saúde e reforma agrícola.
Além disso, posicionou-se como um partido de esquerda, defendendo o socialismo democrático e a soberania nacional por meio da “mobilização consciente da população.
Desempenho nas eleições
Em 2006, o PMN lançou candidatos ao governo do Piauí e de São Paulo, além de pleitear duas cadeiras no Senado Federal por esses estados e também pelo Amapá. Entretanto, não obteve êxito em nenhuma das cinco tentativas, porém, aumentou o número de representantes do partido na Câmara.
O crescimento do partido também pôde ser notado nas eleições municipais subsequentes, quando conquistou 42 prefeituras por todo o país e ganhou maior visibilidade.
Em 2010, com as eleições legislativas e para governos estaduais, o partido elegeu um governador, um senador, quatro deputados federais e 22 deputados estaduais. Em nível municipal, em 2012, foram 177 os candidatos próprios do PMN a prefeituras, com êxito em 42 dos tentos. Foram quatro os postulantes em capitais, mas sem sucesso.
Com uma migração do governador amazonense Osmar Aziz e do senador acreano Sérgio Petecão para Partido Social Democrático (PSD), o PMN perdeu os principais postos conquistados em 2010. Assim, o partido decidiu pleitear os mesmos postos na eleição de 2014.
Naquele ano, o partido não obteve sucesso em eleger, no Amazonas, o candidato Chico Preto ao posto de governador estadual, bem como não teve votos suficientes para Dr. Roberto Duarte, no Acre, em um posto de senador. Além disso, o PMN não conseguiu eleger o mesmo número de deputados nas eleições anteriores, tendo eleito um a menos, ou seja, três.
E você, já conhecia a história no PMN? Conte-nos nos comentários! E para saber mais sobre partidos políticos, continue lendo os textos da Politize!
6 comentários em “Conheça a história do MOBILIZA: o partido nascido na ditadura militar”
Eu não conhecia, me interessei ao saber da filiação de Roberto Requião, político que acompanho e admiro.
Meu nome e José Vital. Gostei da história do partido.
Filiei e vou sair a candidato a vereador pela minha cidade.
Confins -mg.
Boa tarde sou Paulino graff filiado au pmn de Colombo parana agora ja nem sei mais mudou Mobiliza,aqui em colombo nao tem ninguem pra prefeito menos pra vereador como ficamos.41999383914 precisamos resgatar aqi em Colombo parana.
Mas vc vai se filiar e candidatar só porque gostou? Quem ele apoia nas propostas progressistas? Vc viu o que esse moleque Nikolas faz e como se comporta? E Cleitinho, que eu admirava mas percebi o que se tornou. Espero que vc observe bem o que os partidos defendem antes de se candidatar e espero que de fato se torne um político com P MAIOR E DEFENDA nós aqui da plebe.
Partido de esquerda estou fora.
bom dia, sou do distrito Nova Itamarati, Ponta Porã/MS, gostaria de saber mais a respeito do partido e ver a possibilidade de criar um diretório aqui na cidade de Ponta Porã MS.