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Brasil

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História do Brasil de Muitos Brasis

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Em canções, sambas de enredo, artigos acadêmicos, livros, conversas informais, em diversos lugares já se ouviu falar na diversidade do território brasileiro.

É biscoito ou é bolacha? É canjica ou munguzá? É rolê ou rolé? É macaxeira ou tangerina? E qual funk ganha nessa disputa? O 150 bpm carioca, o brega funk de Recife, o MTG de Belo Horizonte ou o mandelão de São Paulo? 

A verdade é que não existe certo ou errado quando se trata do Brasil. O Brasil vivido no Nordeste, certamente é bem diferente do Brasil que encontramos no Sudeste ou no Sul.

Mas se é um só país, por que não somos um só povo? Se somos todos governados por um único presidente, não deveríamos ser mais parecidos, na prática? Como evitar a polarização em um país tão diverso?

Calma, são muitas perguntas, sabemos! 

Neste projeto chamado “Muitos Brasis”, vamos responder algumas perguntas que levaram o antropólogo Darcy Ribeiro a enxergar cinco Brasis dentro de um só Brasil. Para isso, aqui você viajará pelo resumo da história das cinco regiões do país. Mas lembre-se de que você poderá se aprofundar em cada história com os textos deste projeto!

Vamos lá?

História do Brasil

A história do Brasil é todo o período que compreende desde antes da chegada de Pedro Álvares Cabral até os acontecimentos mais recentes. Ela pode ser dividida em cinco períodos:

  • Pré-Cabralino;
  • Pré-Colonial;
  • Colonial;
  • Imperial;
  • Republicano.

Vamos falar sobre o período Pré-Cabralino. 

História do Brasil Pré-Cabralino

O período Pré-Cabralino é caracterizado pela presença dos povos indígenas no território brasileiro, marcado pela diversidade de culturas, línguas e práticas sociais.

Algumas gerações, aprenderam que o Brasil foi descoberto em 1500, com a chegada dos portugueses. Entretanto, teorias mais recentes refutaram esta ideia, afirmando que, na verdade, já havia povos que ocupavam este território antes desta data.

Há indícios de que, aqui, existiam seres humanos desde 16.000 a.C. Aos poucos, com o aumento de homens dentro dos grupos, a dispersão dentro do território foi acontecendo e, ao longo desse processo, houve a diferenciação linguística e social que deu origem aos troncos Macro-Jê e Macro Tupi.

A partir do tronco Tupi, surgiram as nações Tupi e Guarani, que tiveram um contato mais próximo com o homem branco. Na época, os Tupis ocupavam a região mais costeira, que vai do Ceará a Cananeia, em São Paulo, passando por quase todo o litoral sudestino.

Enquanto isso, os Guaranis ocupavam o litoral sul do país, adentrando também na região da bacia dos rios Paraná e Paraguai. Ambas nações eram parecidas em termos de costumes e, apesar da divisão geográfica, se ligavam por meio de parentescos.

Inclusive, inúmeras cidades sulistas carregam a herança indígena no próprio nome, como a cidade Tupanciretã, o nome que significa “Terra da mãe de Deus”. A história do Sul do Brasil está permeada de termos indígenas.

E, por último, os Jês – chamados de tapuias pelos povos tupis-guaranis – ocupavam os territórios do interior do Sudeste e de parte do litoral do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

E olha que curioso, conforme a doutora em História Social, Kalna Mareto Teao, antes da chegada dos portugueses, havia quase 1.200 idiomas indígenas distintos por aqui!

Agora vamos entender melhor sobre o período Pré-Colonial.

História do Brasil Pré-Colonial

A partir da chegada de Pedro Álvares Cabral, iniciou-se o período pré-colonial (1500), que durou até o início da colonização (1530). Esta foi a fase do contato inicial entre colonizadores e indígenas, destacando-se conflitos e atividades exploratórias.

A principal atividade econômica deste período era a extração do pau-brasil, uma madeira de alto valor comercial utilizada na tinturaria.

Neste período, os portugueses ainda não haviam estabelecido assentamentos permanentes no Brasil, faziam apenas expedições de exploração e reconhecimento da costa brasileira.

No entanto, alguns anos depois, devido à presença de outros povos europeus na costa, como franceses e holandeses, e a constante tentativa de invasões de contrabandistas de pau-brasil, Portugal decidiu que seria o momento de ocupar o território brasileiro. Esse episódio culminou no início do sistema de capitanias hereditárias e da colonização, de fato. 

Portanto, vamos aprofundar nos acontecimentos do Brasil Colonial.

História do Brasil Colonial

O período Colonial (1530-1822) foi marcado pelo ciclo do pau-brasil, ciclo do ouro, atividades extrativistas e ascensão do açúcar, por exemplo.

O Nordeste foi a primeira região a ser explorada por Portugal, desde sua chegada em 1500. Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil pelo município de Porto Seguro, no sul da Bahia, porém, na época, foi batizado de Vera Cruz. O povoamento da região iniciou-se em 1534.

O cultivo da cana foi o principal empreendimento do território nordestino, mas, além disso, a extração da árvore de pau-brasil também fez parte da exploração deste território.

Os estados desta região foram disputados por diversos países europeus, como Holanda, Espanha, França e Portugal. 

Inicialmente, no período pré-colonial, a relação entre os indígenas e portugueses, dava-se na forma de escambo, entretanto, esta relação foi alterada com o início da escravidão. Esta colonização acontecia de três formas:

  • Baseada na força, praticada pelos colonos;
  • Pela aculturação, evangelização e “destribalização”, praticada por jesuítas e outras ordens religiosas;
  • Integração gradual do trabalhador indígena como assalariado, medida adotada por religiosos e leigos.

Esses métodos foram utilizados de forma simultânea durante os séculos XVI e XVII. Além disso, os colonos se aproveitavam dos conflitos entre diferentes povos para fortalecer o processo de escravidão. Esses conflitos geralmente envolviam questões culturais e territoriais.

Simultaneamente à escravização de povos indígenas, a história brasileira foi sendo marcada pela escravidão africana, que teve início no século XVI.

Entre os séculos XVI e XIX, cerca de 11 milhões de africanos foram trazidos a força para as Américas. Cerca de um terço desse número tinha como destino o Brasil. 

Inicialmente, trabalhavam no litoral, no corte de pau-brasil, depois nos engenhos de cana-de-açúcar. Mais tarde, o trabalho escravo foi implementado no interior do território brasileiro, trabalhando na mineração, criação de gado, cultivo de cacau, serviço doméstico e outros.

Durante o processo de colonização, o território ocupado pelos portugueses foi dividido em um sistema conhecido como “capitanias hereditárias”, implementado pelo rei Dom João II. No total, o Brasil colonial foi dividido em 15 capitanias que foram entregues para administração de pequenos nobres portugueses, chamados de donatários. Martim Afonso foi o primeiro donatário da capitania de São Vicente (atual Guarujá–SP).

Entretanto, o sistema não durou muito. Em 1549, a Coroa Portuguesa enviou Tomé de Souza para o Brasil e implementou o governo-geral.

Avançando um pouco mais no período colonial, durante o século XVII, com a necessidade de um controle maior sobre as atividades de mineração, a capital brasileira saiu de Salvador e foi para a cidade do Rio de Janeiro.

Como vimos até aqui, o início da colonização portuguesa concentrou-se nas faixas litorâneas do país. Por este motivo, foi somente no século XVII, em 1616, que a região Norte começou a ser ocupada pelos colonizadores, mediante incentivos do governo português, com a instalação de um forte militar na foz do Rio Amazonas. Esta foi a ocupação que deu origem à cidade de Belém, no Pará. 

Neste período, a exploração da região Norte foi intensificada, pois se viu ali um potencial para a economia nacional devido a elementos, como borracha, madeira, minério, pecuária e agricultura. Entretanto, foi também um período marcado pela intensificação da escravização, aculturação e genocídio de milhares de indígenas. Nesta região, a mão de obra africana foi pouco utilizada, pois seus habitantes não possuíam condições de comprar escravos.

Outra região de muita disputa entre portugueses e espanhóis neste período, foi a região Sul do Brasil. O Tratado de Tordesilhas havia estipulado uma linha divisória entre os Estados ibéricos, porém os lusitanos não a respeitaram. De acordo com aquele tratado, as terras portuguesas terminavam em uma linha que passava onde hoje está a cidade catarinense de Laguna. Isso significa que a região Sul abrigava uma área fronteiriça, instável e periférica nos tempos coloniais.

Apesar da disputa, por não possuir minas de metais preciosos ou áreas de clima tropical aptas para o monocultivo da cana-de-açúcar, a região Sul foi periférica tanto para Portugal, quanto para Espanha. Os portugueses até se interessaram pelo litoral do Paraná no século XVII. Paranaguá e Curitiba foram fundadas naquele século devido ao curto “ciclo do ouro paranaense”.  No entanto, com o escasseamento do metal, o governo português voltou seus esforços para o ciclo aurífero das Minas Gerais. Em resumo, durante o período colonial, a história do Sul do Brasil permaneceu na periferia.

Por fim, o sistema colonial entrou em decadência, principalmente pelo desejo do povo de quebrar vínculos com Portugal, mas também pelas frequentes revoltas ocorridas no Brasil. Exemplos disso foram: Revolta de Beckman (1684); Guerra dos Emboabas (1708-1709); Guerra dos Mascates (1710); Rebelião de Vila Rica (1720); Inconfidência Mineira (1789); Conjuração Baiana (1798); dentre outras.

A crise do Antigo Regime na Europa também contribuiu para o declínio do sistema colonial. A Revolução Francesa enfraqueceu as monarquias absolutistas ainda existentes. Além disso, muito interessava à elite colonial que a independência se consolidasse, visto que, consideravam o domínio português como um entrave para o seu desenvolvimento econômico.

Por fim, a era do Brasil Colônia teve fim no dia 7 de setembro de 1822, quando D. Pedro I declarou a Independência do Brasil, dando início ao Brasil Imperial.

História do Brasil Imperial

O período Imperial (1822-1889) inclui o Primeiro Reinado, a Regência e o Segundo Reinado. Este período foi marcado por instabilidades políticas, a abdicação de Dom Pedro I, o reinado de Dom Pedro II e a luta pela abolição da escravatura, por exemplo.

O que esperavam que fosse resolvido com o rompimento com a metrópole portuguesa, na verdade, não aconteceu. Os desafios do passado colonial permaneceram mesmo após a independência do Brasil. Nesse sentido, crises políticas, econômicas e sociais estiveram presentes nesse período da história do Brasil.

A monarquia brasileira durou mais de 60 anos e, durante esse período, as diversas mudanças econômicas influenciaram no desenvolvimento dos estados.

Antes e depois da Independência do Brasil, o Sudeste desempenhou um papel fundamental para o país. Além de ter a cidade do Rio de Janeiro como capital, que era o palco do cenário político da época, Dom Pedro I contou com o apoio das elites rurais brasileiras para se tornar imperador.

A região do Centro-Oeste foi profundamente afetada pela independência, que modificou radicalmente o sistema complexo de relações políticas interétnicas na região. Isto porque a fundação do Império era a antítese da pluralidade étnica e cultural. Ou seja, buscava a exclusão de afro-brasileiros e indígenas, e a consolidação da apropriação privada da terra.

No século XIX, a exploração da borracha foi fundamental para o povoamento da região Norte, pois, com a Segunda Revolução Industrial e o processo de vulcanização, esta matéria-prima tornou-se essencial na economia brasileira, sendo o segundo produto mais exportado do país, atrás apenas do café.

Lembra que falamos há pouco que a região Sul era considerada uma região periférica para o governo português? Pois bem, no decorrer do século XIX, o Sul passou a receber maior atenção do Império brasileiro. Por ser um território fronteiriço e de escassa população branca, os três estados foram alvo de políticas de povoamento e imigração.

Essas políticas imigratórias eram baseadas na ideia de braqueamento da população. Por isso, italianos, alemães, poloneses, ucranianos, sírio-libaneses e etc, instalaram-se em áreas de colonização nos três estados.

Foi também durante o Brasil Imperial que a escravidão africana começou a vislumbrar o seu fim. Diversas revoltas escravas ocorriam desde o período Colonial, entretanto, no período Imperial, estes movimentos começaram a desgastar ainda mais o sistema escravista.

A abolição da escravidão não ocorreu rapidamente, houve diversas etapas até chegar na assinatura da Lei Áurea (1888): Lei Feijó (1831), Lei Eusébio de Queirós (1850), Lei Nabuco de Araújo (1854), Lei de Terras (1850), Lei do Ventre Livre (1871), Lei dos Sexagenários (1885) e, por fim, a Lei Áurea (188).

Ainda que a abolição tenha ocorrido de forma lenta e gradual, a intelectualidade contemporânea confronta a ideia de que a assinatura da Lei Áurea só ocorreu por concessão da Princesa Isabel. O sociólogo Clóvis Moura afirmou que o negro jamais foi acomodado, passivo, tampouco pacífico diante da sua situação de escravo. Pelo contrário, foi devido à resistência quilombola que a escravidão se fez insustentável e chegou, portanto, ao fim.

Este foi o marco final deste período da história, que se encerrou para dar início ao período mais recente: o período Republicano.

História do Brasil Republicano

A partir de 1889, a proclamação da República marcou o início do período Republicano, momento em que o Brasil deixa de ser uma monarquia. Estes anos são divididos entre: República Velha, Era Vargas, República Populista, Regime Militar e Nova República. Assim como toda a história do Brasil, cada fase é caracterizada por eventos políticos, sociais e econômicos únicos.

A região do Nordeste, por exemplo, iniciou esse período com revoltas e movimentos sociais em busca de melhores condições de vida, como a Revolta de Canudos (1896-1897) e a Revolta do Contestado (1912-1916).

Outra região de destaque neste período foi o Sudeste. Na República Velha, esta região assumiu a sua posição de protagonista. O seu crescimento econômico coincidiu com a criação de uma política que permitiu que o poder alternasse entre políticos mineiros e paulistas, conhecida como “Café com Leite”.

Além disso, a Primeira República também ficou registrada com a imigração japonesa no Brasil.

Durante a Era Vargas, o Sudeste do Brasil foi palco de grandes mudanças econômicas, sociais e políticas. A Revolução Constitucionalista de 1932, por exemplo, embora derrotada militarmente, acelerou a promulgação de uma nova Constituição, em 1934.

Além disso, a industrialização, impulsionada por Getúlio Vargas, consolidou São Paulo e Rio de Janeiro como centros industriais. Houve intensa urbanização, com migração para as cidades em busca de trabalho.

Mais adiante, durante a Ditadura Militar no Brasil (1964-1985), o Sudeste foi, mais uma vez, o cenário de diversas transformações econômicas e políticas. São Paulo, como principal polo industrial, atraiu investimentos estrangeiros e foi símbolo do “milagre econômico”. Mas, ao mesmo tempo, foi palco de intensa repressão. Nos outros estados da região não foi diferente. Mesmo com as suas diferenças culturais e comportamentais, todos sentiram o impacto da era da censura.

Assim, apesar do desenvolvimento desigual e da violência militar, surgiram movimentos de resistência na região, desafiando o autoritarismo e buscando mudanças democráticas.

Durante a redemocratização do Brasil, na década de 1980, o Sudeste foi crucial, com São Paulo e Rio de Janeiro sediando grandes manifestações do movimento Diretas Já, que exigiam eleições diretas e o fim da ditadura.

Já Minas Gerais contou com lideranças políticas influentes, e o Espírito Santo participou ativamente de movimentos civis e sindicais, consolidando o Sudeste como fundamental na transição democrática do país.

No Norte do país, nas décadas de 1960 e 1970, os governos da ditadura implementaram programas para integrar a Amazônia brasileira com o restante do país, através da Zona Franca de Manaus e a construção de rodovias como a Transamazônica, por exemplo. Consequentemente, migrantes de outras partes do Brasil se fixaram no Pará, Tocantins, Roraima, Rondônia e Acre. Entretanto, estes programas iniciaram o desmatamento em grande escala da floresta amazônica, o que permanece até hoje.

O Centro-Oeste também deixou suas marcas neste período. Tradicionalmente agrícola e de solo fértil, esta região é marcada pelo período de modernização do país e pela economia primário-exportadora

Um elemento marcante na história desta região foi a construção de Brasília, na década de 1950. Esta obra representou o auge da modernidade do Centro-Oeste, acentuando os investimentos em infraestrutura rodoviária e conectando os grandes centros urbanos do Brasil.

Junto, vieram operários que trabalharam na obra de construção da nova capital, em sua maioria do Norte e Nordeste do país.

A partir da década de 1960 e 1970, a atividade agropecuária para a exportação expandiu-se grandemente sobre o Cerrado, com maior mecanização e uso de insumos químicos, viabilizada pelo poder público, a partir de planos de desenvolvimento, concessão de crédito rural e a cooperação técnica com o Japão.

Embora o Centro-Oeste tenha passado a desempenhar um papel de grande relevância na economia nacional no final do século XX, tais medidas foram impostas pela Ditadura Militar, não sendo discutidas com a sociedade e não levando em conta os prejuízos ambientais decorrentes disso.

O Sul do Brasil, durante os séculos XIX e XX, foi marcado pelo desenvolvimento e diversificação da economia. Como consequência, o desenvolvimento econômico resultou na urbanização e modernização de sua infraestrutura.

Entretanto, o desenvolvimento econômico não resultou numa distribuição equitativa da riqueza. Além dos nativos, as populações afrobrasileiras, descendentes dos escravizados, não receberam os mesmos incentivos oferecidos aos imigrantes estrangeiros. Relegados às margens, as populações negras das cidades sulistas continuaram vivendo em cortiços, favelas, margens de rios e bairros periféricos.

Esta, na verdade, foi uma realidade comum desta parcela da população em todo o país. O Brasil contemporâneo é marcado pela herança colonial e o seu passado escravocrata, ou seja, houve uma modernização com base em estruturas antigas, sendo uma modernização excludente que marginalizou parte da população brasileira, que vive até hoje as consequências disso. 

Conclusão

Como vimos, cada região vivenciou um mesmo período histórico de diferentes formas. Do mesmo modo, as consequências também foram diferentes. Apesar disso, todos os Brasis possuem pontos em comum: a história.

Nos textos deste projeto, você poderá se aprofundar em cada região do país para entender como um mesmo período histórico se desenvolveu e impactou cada localidade. 

Acompanhe nossas publicações e aproveite a viagem!

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Faço parte da equipe de conteúdo da Politize!. Cientista social pela UFRRJ, pesquisadora na área de Pensamento Social Brasileiro, carioca e apaixonada pelo carnaval.

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